[Intro]
[Verso 1 - AgaH2O]
Tiras-me do sério
Ainda é um mistério
Em brasileiro eras mina
E eu já procurei minério
Quero-me convencer do QUE quero
E o que não venço em mim
Que o que penso sai em stereo. (não e sim!)
E foi etéreo
Efémero, foi passageiro
Voltei ao nevoeiro
Encontrei-te num cinzeiro
Pontos de interrogação
No nosso meio
Estranha comunicação
Que contigo estreio
Senti o perigo
Senti-lhe o cheiro
Quando te roubei um beijo
Sem perguntar primeiro
Não se o querias
Se o sentias
Caras vazias não me enganam
E ainda tenho as mãos frias…
Passam os dias
E tu só me ignoras
Relembro as ironias
Que vivemos numas horas
Sem fantasias
Fizeste-me sentir porco
E as minhas vinganças
São lembranças do teu corpo!
Hoje estou morto
E a promessa do café…
Confessa, não é pra ser
Cumprida! Por ti sugerida!
Já sei como é…
(É assim a vida!)
Não há fenda, nem emenda
Numa agenda preenchida
A ferida está quente
O papel é confidente
No fundo contente
Mantenho-me coerente
Se mereço muito, venha mais
Sorriso pepsodent
Que hei-de encontrar alguém
Mais à frente!
X4
Que hei-de encontrar…
Alguém mais à frente!
Que hei-de encontrar alguém
Mais à frente!
[Verso 2 - AgaH2O]
E eu? Ei lá...
“Quando encontrar
Aí vai ser diferente”
O discurso é recorrente
Mas diz-me…
“Conseguiste quebrar a corrente?”
Eu fui diferente
Ou fui só um mau acidente?
É que ainda há memórias de raiva
Em histórias que alimento
E sei que raiva é medo
Virado pra dentro!
(Isto são…) Palavras ao vento
Sou judas sem julgamento
Das tuas juras? Lamento…
Tu juíza, eu jumento
Que preferiste não acreditar
Mas de fininho andar
A um passo de acertar
Com precisão de Fakir
Nunca acreditaste
Nunca me enganaste
Mas quase me chegaste
A iludir
Prevenir?
Não sei se preveni, mas
Senti que me escondias
Uma parte de ti
Sempre disseste que não
Mas sempre senti mais alguém
Entre o que tu viveste
E o eu que eu vivi
E foste tu quem
Nem hesitaste em
Calar-te e desparecer, sem
Me ouvires bem
Sei que o entendes e percebes
Como ninguém
Dizes que queres ficar de bem
E eu também
Decerto
Ambos seguimos de olho aberto
E se eu estou perto
E tu não te importas
Tu não ligas, eu não aperto
Que só houve um chico esperto
Que escreveu certo
Por linhas tortas…
Adeus!!!
[Verso 1 - AgaH2O]
Tiras-me do sério
Ainda é um mistério
Em brasileiro eras mina
E eu já procurei minério
Quero-me convencer do QUE quero
E o que não venço em mim
Que o que penso sai em stereo. (não e sim!)
E foi etéreo
Efémero, foi passageiro
Voltei ao nevoeiro
Encontrei-te num cinzeiro
Pontos de interrogação
No nosso meio
Estranha comunicação
Que contigo estreio
Senti o perigo
Senti-lhe o cheiro
Quando te roubei um beijo
Sem perguntar primeiro
Não se o querias
Se o sentias
Caras vazias não me enganam
E ainda tenho as mãos frias…
Passam os dias
E tu só me ignoras
Relembro as ironias
Que vivemos numas horas
Sem fantasias
Fizeste-me sentir porco
E as minhas vinganças
São lembranças do teu corpo!
Hoje estou morto
E a promessa do café…
Confessa, não é pra ser
Cumprida! Por ti sugerida!
Já sei como é…
(É assim a vida!)
Não há fenda, nem emenda
Numa agenda preenchida
A ferida está quente
O papel é confidente
No fundo contente
Mantenho-me coerente
Se mereço muito, venha mais
Sorriso pepsodent
Que hei-de encontrar alguém
Mais à frente!
X4
Que hei-de encontrar…
Alguém mais à frente!
Que hei-de encontrar alguém
Mais à frente!
[Verso 2 - AgaH2O]
E eu? Ei lá...
“Quando encontrar
Aí vai ser diferente”
O discurso é recorrente
Mas diz-me…
“Conseguiste quebrar a corrente?”
Eu fui diferente
Ou fui só um mau acidente?
É que ainda há memórias de raiva
Em histórias que alimento
E sei que raiva é medo
Virado pra dentro!
(Isto são…) Palavras ao vento
Sou judas sem julgamento
Das tuas juras? Lamento…
Tu juíza, eu jumento
Que preferiste não acreditar
Mas de fininho andar
A um passo de acertar
Com precisão de Fakir
Nunca acreditaste
Nunca me enganaste
Mas quase me chegaste
A iludir
Prevenir?
Não sei se preveni, mas
Senti que me escondias
Uma parte de ti
Sempre disseste que não
Mas sempre senti mais alguém
Entre o que tu viveste
E o eu que eu vivi
E foste tu quem
Nem hesitaste em
Calar-te e desparecer, sem
Me ouvires bem
Sei que o entendes e percebes
Como ninguém
Dizes que queres ficar de bem
E eu também
Decerto
Ambos seguimos de olho aberto
E se eu estou perto
E tu não te importas
Tu não ligas, eu não aperto
Que só houve um chico esperto
Que escreveu certo
Por linhas tortas…
Adeus!!!
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