[Verso 1 - AgaH2O]
Começaste!
Sentiste-te tentado a experimentar
Quais seriam os limites
Onde se pode chegar!?
O que se pode alcançar
Dentro de um corpo e uma mente
Plenamente consciente
Que o erro é repetente?!
Hoje
Olhas p’rá frente, já estendeste o enxoval
Com todo o material, que vais usar
Para o teu próprio mal
Mas continuas impávido
Sereno e pálido…
Ávido desejo
De bater mal e dormir
Ainda me estás a ouvir?
Ou o veneno já é mais forte?
E onde tinhas pequenos furos
Fizeste um grande corte?!
Pessoa incompleta, não existe!
Faz falta algum suporte!
Ou será que a única meta
É ver a morte como sorte?
No meio da fome e do azar
Sempre a rodear
Ratos e fuinhas
A assediar!
Não te querem ver optar
Vais-lhes comprar o teu caminho!
E não é como amigos
Que não te deixam sozinho!
Vai vizinho do primeiro
Segundo e do rés-do-chão
Vai o primo, vai a tia
E talvez vá o irmão!
Perde valor o perdão
Quando não tem intenção
Tão forte, como as paredes
Na tua selva de betão
A vida já é ilusão!
São momentos de prazer
Com o produto na mão
A imaginar como vai ser!
Achas que nada te vai deter
Que vais sair ileso?!
Isso é porque nem reparaste
Em como ela te comeu peso!
Já estás preso, és recluso!
Necessitas do seu uso
Já te caiu um parafuso
E onde procuras tá confuso!
Na tua mente
Abalada eternamente
Afetada e desgastada
Pelo choque recorrente
Pensas-te diferente
Nunca te vês ao espelho
Podias sorrir de contente
Mas hoje choras de velho
Não há conselho possível
Que te faça parar
Vermelho é o nível
Em que tu estás a entrar e…
Procura!!!...
O que não quer dizer que encontres
Alimento p’rá loucura
Atrás da qual tu te escondes
Ninguém te pode salvar
Se tu próprio não quiseres
Quero ver se tu confessas
Que é essa vida que preferes?!
Começaste!
Sentiste-te tentado a experimentar
Quais seriam os limites
Onde se pode chegar!?
O que se pode alcançar
Dentro de um corpo e uma mente
Plenamente consciente
Que o erro é repetente?!
Hoje
Olhas p’rá frente, já estendeste o enxoval
Com todo o material, que vais usar
Para o teu próprio mal
Mas continuas impávido
Sereno e pálido…
Ávido desejo
De bater mal e dormir
Ainda me estás a ouvir?
Ou o veneno já é mais forte?
E onde tinhas pequenos furos
Fizeste um grande corte?!
Pessoa incompleta, não existe!
Faz falta algum suporte!
Ou será que a única meta
É ver a morte como sorte?
No meio da fome e do azar
Sempre a rodear
Ratos e fuinhas
A assediar!
Não te querem ver optar
Vais-lhes comprar o teu caminho!
E não é como amigos
Que não te deixam sozinho!
Vai vizinho do primeiro
Segundo e do rés-do-chão
Vai o primo, vai a tia
E talvez vá o irmão!
Perde valor o perdão
Quando não tem intenção
Tão forte, como as paredes
Na tua selva de betão
A vida já é ilusão!
São momentos de prazer
Com o produto na mão
A imaginar como vai ser!
Achas que nada te vai deter
Que vais sair ileso?!
Isso é porque nem reparaste
Em como ela te comeu peso!
Já estás preso, és recluso!
Necessitas do seu uso
Já te caiu um parafuso
E onde procuras tá confuso!
Na tua mente
Abalada eternamente
Afetada e desgastada
Pelo choque recorrente
Pensas-te diferente
Nunca te vês ao espelho
Podias sorrir de contente
Mas hoje choras de velho
Não há conselho possível
Que te faça parar
Vermelho é o nível
Em que tu estás a entrar e…
Procura!!!...
O que não quer dizer que encontres
Alimento p’rá loucura
Atrás da qual tu te escondes
Ninguém te pode salvar
Se tu próprio não quiseres
Quero ver se tu confessas
Que é essa vida que preferes?!
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