Ana Moura - Vinte Vinte (Pranto) (Ft. Branko & Conan Osiris)

Vi o amor no mais doce lamento
Vi uma flor a bailar com o vento
Vi na areia o barco onde tu vieste
E a tua boca de amora silvestre
Ai porque vejo tanto
Ai quero arrancar este pranto
Vi a minha vida na boca de um lobo
Vi a despedida no bico de um corvo
Vi na areia o barco onde tu vieste
E a tua boca de amora silvestre
O vinte que eu quero
Não é o tempo que eu espero
E não é "eu tento se der"
E o pensamento a tolher
E não é o vento sequer
A bater noutra mulher
E não é a filha de um pai a pôr uma mãe a morrer
Visão vinte vinte com vinte no teste
Detestado na tuga, carinha de peste
Pano na cabeça e boa veste, Isabel
Silvestre do Sul, não sei quem me enceste
Eu juro eu vejo bem
Eu via-te nos barcos a chorar também
Eu juro eu beijo bem
Mas o beijo que era teu, eu não dou a mais ninguém
Ai porque vejo tanto
Ai quero arrancar este pranto
Ai porque vejo tanto
Ai quero arrancar este pranto

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