Nzamba Kabedy - 02. Antiguidade Contemporânea

[Refrão]
Eu sou a revolução
Anulando todo o padrão
Rimas são a minha manifestação
Livros de Marx a minha armação x2

[Verso 1]
Comerciante como judeus e poderoso como Zeus
Se eu vendesse a minha vida a ti viravas um mero ateu
Propago nestas folhas o meu pensamento
Enquanto algumas caem no esquecimento
Enquanto algumas matam nos por dentro
A cidade possui tantos prédios grandes, caros
Custo de vida é caro, vida cara, pessoas luxuosas, caras
Constantemente a taparem as caras terra dos pecados capitais
Feitas numa capital perdemo-nos por pensar só em capital
O mundo é a nossa capital ter um sonho como Luther King
Acaba por ser a utopia relatada nos filmes
Usura do povo maior do que a nobreza
Falta de enciclopédias e superam a presa
Injustamente em celas e sem estarem alienados em telas
Período contemporâneo época carnal
Distinção do bem e do errado passou a ser instinto canibal
O bem é o errado o certo não é recompensado
O bem é o mau mascarado de antes gritava avante
Agora estou perante o inferno de Dante
[Refrão]
Eu sou a revolução
Anulando todo o padrão
Rimas são a minha manifestação
Livros de Marx a minha armação x2

[Verso 2]
Apenas foco no monte procuro a fonte
Tento encontrar o meu nome
O tempo da mocidade passou longe
Caminho por bosques que Henry David nomeou
Cada dia que passa afasto-me mais da cidade
Que o humano criou olhei para o meu espectro
E aquilo era sério mas antes de partir vou construir
O meu império irei rasgar os novos cadernos
Enquanto o sistema corrói a minha mente
Escrevo poemas efervescentes
Gente! Estou farto da vossa mente
Fechada, arrumada necessita de ser inaugurada
Corpo fechado mente aberta
O coração acelera Deuses vivos e humanos mortos
Somos todos sócios sinto-me tão livre
Como Django por isso expresso-me sem problemas
Tantas cenas, drenas que originam estes problemas
Destaco com temas, crânio já tem fendas
Este é o nosso lema lê mais, é necessário
Leigos deixam de ser otários
E passam a ser eruditos condecorados
[Refrão]
Eu sou a revolução
Anulando todo o padrão
Rimas são a minha manifestação
Livros de Marx a minha armação x2

Comments

  • ×