Vivo a vida que vive agitada
Vivo os acordes que propagam a dor
Vivo a verdade assim dilacerada
Pela realidade, pelo mal, pelo amor
Pela alma que corre no vento e corre assim abstrata
Pela máquina que move o mundo e deixa as vozes caladas
Compartilham do vinho bebida amarga
Que me faz suportar e viver
Viver a vida com a vista embaraçada
Que me faz suportar e entender
Pela humanidade que não é tão humana
Sustenta a máquina e lhe dá todo vapor
Pela arma razão tão insana
Pela realidade, pelo mal, pelo amor
Pela alma que corre no vento e corre assim abstrata
Pela máquina que move o mundo e deixa as vozes caladas
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